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sábado, 23 de junho de 2012

Transforme o TV numa poderosa central multimídia  

Antigamente, o televisor servia basicamente para se assistir a programas das emissoras abertas. Seu único conector era a entrada de antena, externa ou interna. Quando surgiu o videocassete, foi uma revolução: de repente, era possível também assistir a filmes e shows que podiam ser comprados ou (o mais comum) alugados na locadora mais próxima. E os TVs ganharam mais um conector; ou melhor, dois (representados pela sigla A/V, de "áudio/vídeo").
Os TVs que encontramos hoje em qualquer loja guardam pouca semelhança com aqueles - a não ser pelo fato de haver uma tela; mesmo esta, fina e plana, é bem diferente dos antigos "tubos de imagem". Além do desempenho infinitamente superior, a quantidade e variedade de conectores já indica que os novos TVs oferecem muito mais. São verdadeiras centrais multimídia, que o usuário pode utilizar das mais diversas maneiras, conforme a sua conveniência. E, quando integrados a um bom sistema de home theater, ganham ainda mais flexibilidade.
Mas como explorar todo esse universo de entretenimento? Se você adquiriu um TV de última geração, saiba que esse foi apenas o primeiro passo. Pode ir aos poucos acrescentando aparelhos, de acordo com seus hábitos e os de sua família. Filmes em 3D, games, vídeos gravados com sua filmadora ou celular e conteúdos de lazer ou trabalho armazenados no notebook podem tranquilamente ser exibidos na tela do TV... sem falar nas dezenas de opções oferecidas na TV por assinatura.
Antes de tudo, porém, é importante conhecer algumas regras básicas para explorar ao máximo o potencial de seu televisor. Ainda que você não pretenda adotar de imediato todos os recursos disponíveis, vale a pena montar seu sistema de tal maneira que os futuros upgrades sejam facilitados. Se, por exemplo, vai ser feito o cabeamento da sala com canaletas, conduítes e forros de gesso ou dry-wall, convém planejar desde já as ligações futuras. Nada melhor do que conversar com um instalador profissional, que o ajudará a economizar tempo e dinheiro nesses procedimentos.


O instalador também será importante na escolha dos cabos adequados a cada conexão. O mais usado é o cabo HDMI, o único que transporta sinais digitais de áudio e vídeo preservando a sua integridade. Por isso, é interessante escolher um TV com a maior quantidade possível de entradas desse tipo. Como opção, pode-se usar os conectores Video Component, RGBHV ou DVI (os dois últimos mais comuns em computadores). Seja qual for, não tente economizar nos cabos, pois há muitos de má qualidade circulando no mercado; prefira os de marcas especializadas e que ofereçam garantia do fabricante.
A ligação mais importante é a do receiver com o TV. Se puder, concentre todas as conexões no receiver, que então irá enviar os sinais de imagem ao TV e os de áudio às caixas acústicas - tudo pode ser acionado por um único controle remoto (o do receiver), simplificando muito a utilização do sistema. Os melhores receivers fazem upscaling dos sinais de vídeo, melhorando a qualidade de imagem para exibição em TVs Full-HD. Já existem também receivers com entrada de rede, normalmente identificada como LAN (Local Area Network) ou Ethernet. Ligando essa entrada ao roteador, pode-se reproduzir pelas caixas acústicas do home theater qualquer conteúdo guardado em um aparelho que faça parte da rede - inclusive rádios online captadas pela internet.
Outros itens que vêm se tornando essenciais nos sistemas residenciais são os celulares e tablets. Alguns receivers e conjuntos integrados de home theater já incluem dock-station para iPod, iPhone e iPad: pode-se não apenas reproduzir músicas e vídeos desses aparelhos como ainda recarregá-los no próprio sistema. Mas os aparelhos da Apple não acessam redes DLNA, que são o padrão nos TVs e conjuntos de home theater atuais. Para integrá-los, é preciso baixar aplicativos específicos, ou então escolher receivers (ainda raros no mercado brasileiro) compatíveis com o padrão AirPlay da Apple.

Como ligar cada aparelho ao TV e obter o melhor desempenho

BLU-RAY
Este é o melhor companheiro para um TV Full-HD. Só em discos Blu-ray você encontra imagens com resolução 1080p (o máximo proporcionado pela tecnologia atual), além de filmes e shows com áudio surround sem compressão. A conexão pode ser feita com um único cabo HDMI, reproduzindo som e imagem pelo TV. Mas, se você quiser ampliar mais ainda o envolvimento sonoro dos filmes, recomenda-se ligar a saída de áudio do player Blu-ray ao receiver, que comanda o home theater; para isso, utiliza-se os conectores digitais ópticos HDMI dos dois aparelhos.


RECEIVER
Tanto em filmes quanto shows, unir o TV ao sistema de home theater é fundamental para extrair a melhor qualidade sonora. O receiver centraliza o processamento dos sinais, distribuindo-os a cada uma das caixas acústicas. Com estas posicionadas corretamente, obtém-se a imersão perfeita, seja em configuração 5.1, 6.1 ou 7.1 canais. A conexão do receiver ao TV pode ser feita com um único cabo HDMI, mas as fontes de áudio - Blu-ray, DVD, receptor de TV paga, videogame etc. - devem ser ligadas em separado, cada uma em sua entrada específica do receiver. Uma opção geralmente mais barata é utilizar um sistema integrado de home theater, mas o esquema com receiver e caixas independentes oferece maior flexibilidade, com potências mais altas e menor índice de distorção.





VIDEOGAME
Para jogadores inveterados, nada se compara às imagens numa tela grande, com os sons de lutas, tiros e perseguições "passeando" pela sala. Por uma questão de praticidade, muitos TVs oferecem entrada frontal para o console. Fica mais fácil ligar e desligar o aparelho conforme a necessidade. Se essa entrada for HDMI, ótimo: o TV irá reproduzir tanto as imagens quanto os efeitos sonoros dos jogos. Alguns TVs oferecem até simulador de surround. Mas, assim como nos filmes, pode-se ampliar bastante o envolvimento levando o sinal de áudio do console para uma das entradas do receiver. Utilize para isso um cabo digital (óptico ou coaxial).


FILMADORA
Assim como o videogame, a ligação da câmera com o TV não precisa ser fixa. Normalmente, usa-se um dos conectores frontais A/V. Mas agora estão saindo no Brasil filmadoras de alta definição, que gravam no formato AVCHD, e para captar toda a riqueza dessas imagens você precisa de uma conexão HDMI. Essas filmadoras também podem registrar áudio 5.1 canais, e o ideal é reproduzi-lo com todo o refinamento, através das caixas acústicas do home theater. Mas, mesmo com uma câmera comum, exibir álbuns de fotos na tela do TV é muito mais emocionante.


NOTEBOOK

Muitos computadores já estão vindo com saída HDMI, justamente para conexão com um TV Full-HD. Se você, por exemplo, baixou um filme pela internet, pode assisti-lo na tela do TV ligando um único cabo HDMI. A tela grande pode ser útil também para navegar pela internet ou conferir aquele trabalho que você preparou no PowerPoint - nesses casos, basta uma conexão comum (S-Video ou RCA) entre o notebook e o TV. E se o TV funcionar em WiFi, a conexão do notebook será mais fácil ainda: ao entrar na sua rede doméstica, você irá localizar o notebook no menu do TV. Mas atenção: quando as imagens captadas são de qualidade inferior, como às vezes acontece na internet, os defeitos ficam muito mais visíveis na tela grande.


TV POR ASSINATURA
Com o aumento da oferta de conteúdos HD pelas operadoras, um TV do tipo Full-HD torna-se ideal. Aqui também utiliza-se cabo HDMI para som e imagem, mas é possível ampliar a sensação de envolvimento conectando o receptor de TV paga ao receiver. Transmissões de esportes, por exemplo, ganham muito melhor ambientação, com o som da torcida reproduzido através das caixas acústicas surround; em corridas de F1, o ronco dos motores também cresce em impacto. E alguns filmes exibidos pelos canais HD vêm com os efeitos sonoros preservados, algo difícil de perceber numa transmissão convencional.


MEDIA CENTER

Até algum tempo atrás, ninguém tinha o hábito de instalar esse tipo de aparelho na sala; seu lugar mais comum era junto ao computador, geralmente no escritório ou num quarto separado. Mas os media centers também evoluíram, inclusive no visual, e podem até cumprir a função de gravador digital (DVR). O melhor é que todos os conteúdos armazenados ali - vídeos, fotos, músicas - podem ser assistidos na tela do TV. O acesso a eles é feito através de um menu específico, que toda a família pode compartilhar. Com isso, fica mais fácil acrescentar novos conteúdos, inclusive filmes e programas que você for gravando das emissoras. Mas é bom se habituar a organizar o material em pastas, como as de computador, caso contrário vai ficando cada vez mais complicado localizar os arquivos armazenados no media center.


iPHONE E iPAD

Com a popularização de tablets e smartphones, os TVs ganham mais aliados. Além de acessar os conteúdos salvos nesses aparelhos, você pode baixar aplicativos para transformá-los em controle remoto do próprio TV e dos demais aparelhos instalados em sua sala. Para isso, o primeiro passo é montar uma rede WiFi. Alguns televisores acessam essas redes automaticamente, outros necessitam da instalação de um acessório (dongle). Há ainda aplicativos que integram os aparelhos portáteis ao menu dos TVs do tipo Smart: enquanto se assiste a um programa, é possível conferir na tela do tablet ou smartphone o que está sendo exibido em outros canais.



AS VANTAGENS DA REDE

Integrar todos os equipamentos eletrônicos da casa em rede é a maneira mais prática de ter acesso a todos os seus conteúdos. Sejam vídeos, fotos, músicas, trabalhos pessoais ou qualquer outro material que estiver armazenado em um de seus aparelhos, será possível localizá-los facilmente através do menu do TV. Os modelos do tipo Smart oferecem uma vantagem adicional: tudo pode ser acessado a partir do controle remoto do próprio televisor.
Este normalmente é conectado ao modem de banda larga, para permitir acesso direto à internet, ou ao roteador que comanda a rede. Havendo várias entradas HDMI no televisor, pode-se usar cada uma delas para conectar uma fonte de sinal diferente: Blu-ray, videogame, TV paga etc. Aparelhos como filmadoras e notebooks podem ser conectados pela entrada USB. E todos os que funcionam sem fio serão localizados na rede através do roteador - este pode ser ligado ao TV com ou sem fio.
Os TVs Smart são desenhados para tornar mais fáceis e intuitivos esses procedimentos. Geralmente, apresentam um guia de aplicativos multimídia, em que cada fonte de sinal é identificada. Ao clicar numa delas, o usuário acessa imediatamente os conteúdos ali armazenados; se for uma música, por exemplo, poderá ouvi-la pelos alto-falantes do próprio TV, ou pelas caixas acústicas do home theater, dependendo de como o áudio foi configurado.
Alguns dos novos TVs trazem ainda a possibilidade de gravar programas da televisão, tanto aberta quanto fechada. Basta ligar à entrada USB um módulo de memória, que pode ser um HD externo ou até um pen-drive; depois, acionar a tecla de gravação pelo controle remoto do TV. Se sua rede incluir um media center ou servidor doméstico, você pode ligá-lo à entrada USB do televisor e deixar as gravações armazenadas ali. O único inconveniente é que os programas gravados só poderão ser assistidos naquele mesmo televisor (há um código de proteção anticópia).


Fonte: Revista Home Theater & Casa Digital, por Alex dos Santos

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